Por uma justiça social que vai além da simples distribuição de riquezas
- JPIC-CMF
- 1 de fev. de 2022
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Anualmente, celebra-se o Dia Mundial da Justiça em 20 de fevereiro. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas(ONU), em 26 de novembro de 2007, de acordo com a Resolução A/RES/62/10, sendo comemorada pela primeira vez em 2009. Entre as principais ações a serem atingidas com esta iniciativa está a eliminação da pobreza, o bem-estar da população e o fim de qualquer tipo de discriminação dentro da sociedade.
O conceito tem raízes na definição clássica que se encontra em Platão e Aristóteles: justo é dar a cada um o que é devido. Sentido adotado por Santo Tomás de Aquino, e retomado no século XVIII por Louis Taparelli d’Azeglio, jesuíta e herdeiro do pensamento tomista. Esse discípulo de Santo Inácio de Loyola foi o primeiro a utilizar a expressão justiça social, deduzindo-a da justiça geral (GASDA, Élio, 2017). Mas o que a Igreja nos ensina sobre a Justiça Social?
A ideia de justiça social aparece pela primeira vez no Magistério da Igreja em 1931 na Encíclica Quadragesimo anno do Papa Pio XI. O ensinamento social da Igreja, fundamentando-se sobre o princípio da dignidade da pessoa humana criada à imagem e semelhança de Deus Gaudium et spes, n.29) e sobre o princípio do destino universal dos bens (Gaudium et spe, n.69), defende uma justiça social que vai além das políticas de distribuição de riqueza, que reco-
nhece as pessoas e grupos discriminados em sua dignidade, e respeitosa do meio ambiente. Como explica Élio Gasda, para o ensinamento social cristão:
Portanto, celebrar o Dia Mundial de Justiça Social é uma oportunidade para reavivar a opção evangélica pelos pobres. Os empobrecidos estão sempre no centro das nossas ações como indivíduo e comunidade de discípulos de Cristo?
Mbaidiguim Djikoldigam, SOMI-JPIC Brasil
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