A primeira coordenadora foi Maria Teresa Borges (surda), que treinou ouvintes para serem intérpretes nas missas, atividades e cursos. Na época, cerca de 60 surdos participavam das atividades da Pastoral e vinham de vários bairros do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense, na maioria casais. Por isso mesmo nossa Comunidade ficou responsável pelos Encontros de Casais Surdos com Cristo – já realizamos três.

​

Também tivemos o privilégio de ter Monsenhor Vicente celebrando Missa em Sinais na Basílica, no terceiro domingo de cada mês, até o impedimento por doença, em 2004.

​

A Pastoral se difundiu pelas paróquias da Arquidiocese do Rio, e muitos surdos que participaram da Basílica podem frequentar, agora, igrejas mais próximas de suas moradias, entre elas, a igreja Bom Jesus da Penha e as recém-fundadas pastorais da Pavuna e de Nova Iguaçu.

​

Atualmente, a Comunidade da Basílica conta com 34 surdos e tem uma equipe de coordenação constituída por surdos e também pela ouvinte Margareth Maria Lessa, intérprete e animadora da pastoral desde sua fundação. São realizados batizados, 1ª Comunhão e Crisma de surdos. Damos apoio a outras paróquias em que a Pastoral não existe caso algum surdo ou sua família solicite a presença de um intérprete.

​

A Pastoral dos Surdos também atua em outras atividades que necessitem de um intérprete de Língua de Sinais, como acompanhamento a consultas médicas, internações hospitalares, idas a repartições públicas, ajuda no mundo do trabalho, Instituições de Ensino e Fóruns, ou no caso de cerimônias ou celebrações familiares. Há 9 anos, são realizadas oficinas didáticas, nas quais paroquianos e visitantes aprendem a Língua de Sinais e partilham a Cultura dos Surdos.

​

A pastoral empenha-se para que os surdos tenham a oportunidade de conhecer, celebrar e testemunhar Jesus Cristo na sociedade de hoje.

​

SÃO MÃOS QUE EVANGELIZAM…

​

​

Rua Coração de Maria, 66. Meier. Rio de Janeiro, RJ