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        AS PROPOSTAS DE JPIC NA FORMAÇÃO INICIAL
                 Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria

 

No exercício da radicalidade evangélica, todo religioso é chamado a seguir Cristo, que “sendo rico, por nós se fez pobre para enriquecer-nos com sua pobreza” (2 Cor 8, 9). A fidelidade ao seguimento de Jesus requer aquelas virtudes que educam todo religioso à renúncia e à superação das ambições, de tal maneira que este não se afaste da imitação de Cristo. Virtudes “como são a sinceridade de alma, o diligente cuidado pela justiça, a fidelidade às promessas, a polidez no agir e uma linguagem sóbria e pautada pela caridade” (Decreto Conciliar Optatam Totius, 11).


Portanto, para nós, Missionários Claretianos, a proposta de JPIC, Justiça, Paz e Integridade da Criação, faz-se presente desde o início, quando o indivíduo escolhe ser acompanhado no processo de discernimento vocacional. Ele é convidado a descobrir que o “Missionário é um homem que arde em caridade, abrasa por onde passa e deseja eficazmente inflamar o mundo  com o fogo do divino amor”. Descobre, também, que os destinatários da nossa missão são os prediletos do Reino de Deus.


Nas nossas casas de formação, tendo como base o Plano Geral de Formação e o Plano Diretivo de Ação na Formação do Brasil, deixa-se claro a opção do serviço aos pobres e aos humildes nas sete etapas formativas do Missionário Claretianos: Seminário Menor, Propedêutico, Aspirantado, Postulatando, Noviciado e  Estudantes em Formação. São cinco dimensões trabalhadas: Dimensão Humana, Dimensão Espiritual, Dimensão Comunitária, Estilo de Vida e Dimensão Apostólica.


Na Dimensão Apostólica, é apresentada a importância que o Missionário Claretiano deve ter quanto à sensibilidade, à realidade de sofrimento  de nosso povo, uma atenção aos sinais dos tempos que levam a uma solidariedade comprometida em ajudar esse mesmo povo a ter uma vida mais digna, uma vida que valha a pena ser vivida, pelo anúncio do Evangelho em missão partilhada com outros membros da Igreja.


Portanto, além dos conteúdos programáticos e os que dizem respeito ao tema da Justiça e Paz e Integridade da Criação, a prática pastoral é muito importante, já que a formação tem a preocupaçãode “iniciar o formando em algum tipo  de pastoral progressiva, favorecendo o contato com realidades de sofrimento e marginalização e proporcionando o engajamento social tendo em vista o carisma congregacional”. Também, deve-se oferecer ao formando um conhecimento da Vida Religiosa e de Santo Antônio Maria Claret, com seu carisma missionário, que o desperte a um seguimento e a uma configuração com o Cristo Missionário do Pai.

Pe. Wagner de A. Brito Sobrinho, cmf

Conheça nossas propostas      de formação inicial

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